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Verdades de almanaque

Outubro lavrar, novembro semear, dezembro nascer…

Os provérbios, as sementeiras, as efemérides, as feiras, as fases da lua, as marés… verdades de Almanaque, como disse Eça de Queirós, «se os livros todos desaparecessem, bruscamente, e com eles todas as noções, e só restasse, da vasta aniquilação, um Almanaque isolado, a Civilização guiada pelas indicações genéricas, sobre a Religião, o Estado, a Lavoura, poderia continuar, sem esplendor, sem requinte, mas com fartura e com ordem».

Os Almanaques portugueses já foram objeto de estudos académicos, como este que pode ler aqui. E continuam a resistir, apesar do digital. Sobre a singular história do Borda D’Água, veja aqui uma pequena entrevista com Narcisa Fernandes, atual responsável pela edição.